No nosso encontro de formação do dia vinte e nove de junho,
formamos pequenos grupos para darmos sequência ao estudo de projetos. Agrupei-me
com as colegas Viviane e Maria Inês por termos a possibilidade de ampliarmos os
nossos conhecimentos sobre a “FELICIDADE”
Além dos questionamentos mencionados anteriormente, o vídeo
e a imagem que postei, sugerem também a temática “FELICIDADE”. E sobre esta
temática possuo algumas dúvidas, tais
como:
- Porque procuramos a felicidade fora de nós mesmos (as)?
- Será que as pessoas conseguem reconhecer o que é
felicidade e quando de fato estão felizes?
- A sensação da Felicidade muda de pessoa para pessoa?
- A felicidade tem um tempo de duração?
- A felicidade é um direito do ser humano? E quem nos tira
este direito?
As certezas (que penso ter ) a respeito da FELICIDADE estão
relacionadas a minha experiência de vida, porque discorrer sobre este tema é uma tarefa de alta complexidade.
Sabemos do desejo nato, de todo ser humano:- “o de ser feliz
para sempre!”
Entendo que as questões de formação dos sujeitos, no âmbito
bio-psico-social, aliados a bagagem de vida dos mesmos, exercerá influência na
forma de ser, estar e agir de cada um.
Observo que dependendo de como se vive esta vida, se lida
com as próprias frustrações, limitações e ainda se deixa influenciar ou não
pelas ideologias impostas pela sociedade capitalista, podemos de alguma forma
nos destituir da possibilidade de sermos ou não felizes.
Sendo assim, a sociedade nos induz ao binômio Consumo x
Felicidade de uma forma ilusória, desencadeando a sensação de prazer,
satisfação e realização pela aquisição de um bem material que fazia parte de um
objetivo ou desejo pessoal.
Portanto se esta situação é de felicidade, ela é momentânea
porque um novo desejo nos tira desta situação de conforto alegria e satisfação.
A vida é um palco vivo de sinopses e somos seus atores natos
e únicos; porém de livre arbítrio. E para mim, este é o ponto crucial, onde
entra a Espiritualidade (Crescimento, Aprendizado e Evolução).
O tempo aliado aos eventos da vida é o grande mentor deste
processo, porque nos oportuniza a possibilidade da auto-aceitação, do
reconhecimento do quanto adquirimos e de que esta aquisição é suficiente para
tocarmos a vida.
Ao desenvolvermos esta consciência, automaticamente passamos
a valorizar ainda mais a convivência familiar, as pessoas que estão no nosso
entorno, agradecer por mais um amanhecer, contemplar as coisas mais simples da
natureza, ter liberdade de escolha, curtir o ócio, potencializar as amizades,
ouvir mais, conhecer melhor as pessoas antes de julgá-las, ter fé e cuidar da
alma, enxergar a própria superação a cada dia: amar, rir, dançar, brincar,
plantar, exercitar, passear...
Enfim, cada um tem que descobrir o que lhe faz bem e promove
o seu bem-estar.
Para mim, ser feliz é conseguir sintonia e equilíbrio entre
o corpo, a mente e o espírito.
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