domingo, 8 de julho de 2012

Felicidade


No nosso encontro de formação do dia vinte e nove de junho, formamos pequenos grupos para darmos sequência ao estudo de projetos. Agrupei-me com as colegas Viviane e Maria Inês por termos a possibilidade de ampliarmos os nossos conhecimentos sobre a “FELICIDADE” 

Além dos questionamentos mencionados anteriormente, o vídeo e a imagem que postei, sugerem também a temática “FELICIDADE”. E sobre esta temática  possuo algumas dúvidas, tais como:
- Porque procuramos a felicidade fora de nós mesmos (as)?
- Será que as pessoas conseguem reconhecer o que é felicidade e quando de fato estão felizes?
- A sensação da Felicidade muda de pessoa para pessoa?
- A felicidade tem um tempo de duração?
- A felicidade é um direito do ser humano? E quem nos tira este direito?

As certezas (que penso ter ) a respeito da FELICIDADE estão relacionadas a minha experiência de vida, porque discorrer sobre este tema  é uma tarefa de alta complexidade.
Sabemos do desejo nato, de todo ser humano:- “o de ser feliz para sempre!”
Entendo que as questões de formação dos sujeitos, no âmbito bio-psico-social, aliados a bagagem de vida dos mesmos, exercerá influência na forma de ser, estar e agir de cada um.
Observo que dependendo de como se vive esta vida, se lida com as próprias frustrações, limitações e ainda se deixa influenciar ou não pelas ideologias impostas pela sociedade capitalista, podemos de alguma forma nos destituir da possibilidade de sermos ou não felizes.
Sendo assim, a sociedade nos induz ao binômio Consumo x Felicidade de uma forma ilusória, desencadeando a sensação de prazer, satisfação e realização pela aquisição de um bem material que fazia parte de um objetivo ou desejo pessoal.
Portanto se esta situação é de felicidade, ela é momentânea porque um novo desejo nos tira desta situação de conforto alegria e satisfação.
A vida é um palco vivo de sinopses e somos seus atores natos e únicos; porém de livre arbítrio. E para mim, este é o ponto crucial, onde entra a Espiritualidade (Crescimento, Aprendizado e Evolução).
O tempo aliado aos eventos da vida é o grande mentor deste processo, porque nos oportuniza a possibilidade da auto-aceitação, do reconhecimento do quanto adquirimos e de que esta aquisição é suficiente para tocarmos a vida.
Ao desenvolvermos esta consciência, automaticamente passamos a valorizar ainda mais a convivência familiar, as pessoas que estão no nosso entorno, agradecer por mais um amanhecer, contemplar as coisas mais simples da natureza, ter liberdade de escolha, curtir o ócio, potencializar as amizades, ouvir mais, conhecer melhor as pessoas antes de julgá-las, ter fé e cuidar da alma, enxergar a própria superação a cada dia: amar, rir, dançar, brincar, plantar, exercitar, passear...
Enfim, cada um tem que descobrir o que lhe faz bem e promove o seu bem-estar.
Para mim, ser feliz é conseguir sintonia e equilíbrio entre o corpo, a mente e o espírito.

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